quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Junk DNA (DNA lixo)


ARGUMENTO: “A maior parte de nosso DNA é lixo sem função alguma, não codifica proteínas. Por que Deus faria uma coisa inútil dessas?”



Desde a década de 70, quando os cientistas descobriram que grande parte de nosso DNA não é codificante, muito se tem especulado sobre o assunto. Esse tipo de seqüência de DNA até recebeu o nome de “Junk DNA” (DNA lixo), pois muitos cientistas acreditavam que essas porções da seqüência do DNA não tinham função alguma. A partir daí, ateus militantes e darwinistas começaram a utilizar essas informações (ou a ausência delas) para defender seus pressupostos, cada um puxando a “sardinha para a sua lata”. Os ateus argumentavam que um Deus inteligente jamais criaria algo sem função alguma no organismo. Os darwinistas, por sua vez, utilizavam essa lacuna científica como “prova” da evolução. Eles alegavam que essas seqüências de DNA já tiveram funções no passado, em nossos supostos ancestrais simiescos, mas que perderam essas funções durante o processo de evolução.  
É interessante notar que a pior inimiga dos ateus metidos a cientistas é a própria ciência, que vez por outra derruba seus argumentos fajutos. Com o avanço das pesquisas científicas hoje sabemos que grande parte do chamado “Junk DNA” é funcional, pois, apesar de não codificar proteínas, ele regula a expressão de outras seções do DNA,   sendo necessário para o funcionamento adequado dos demais genes (vide:  Cohen, Jon. Almost Chimpanzee: Searching for What Makes us Human, in Rainforests, Labs, Sanctuaries, and Zoos . New York: Times Books, 2010. 369 p. p. 24-26).

Veja como o avanço das pesquisas mudou a opinião dos especialistas sobre o Junk DNA: Quando o primeiro resultado de seqüenciamento do genoma humano foi publicado (há cerca de onze anos), os cientistas pensavam que apenas 2% de cerca de 3 bilhões de “letras químicas” eram codificadoras, sendo que o resto (98%) não tinha função alguma, era lixo (daí o apelido “DNA lixo”).
Agora, depois de uma década de estudos, mais de 30 trabalhos publicados em quatro revistas científicas de renome (Nature, Genetc Research, Genome Biology e Science) mostram que cerca de 80% do genoma humano tem algum tipo de função bioquímica operacional (de acordo com o projeto Enciclopédia de Elementos de DNA - ENCODE).
E os estudos continuam e certamente novos dados vão aparecer.

Se os neo-ateus deixassem de ler coisas inúteis como sites ateístas e livrinhos de Dawkins, e passassem a se inteirar das novas descobertas científicas, certamente abandonariam grande parte de seus argumentos ultrapassados.

Link para um dos estudos científicos: clique aqui

4 comentários:

  1. Isso tem sido contestado por vários cientistas.

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  2. Sem falar dos epigênes, e, dos genes orfãos.
    Mas "eles" são ensinados...

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  3. Sem falar dos epigênes, e, dos genes orfãos.
    Mas "eles" são ensinados...

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