segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Veracidade da Bíblia

ARGUMENTO: “A bíblia é tão verdadeira quanto um livro de contos de fadas ou mitologia”

Você conhece a estória da Cachinhos Dourados? Trata-se de um conto de fadas que narra a estória de uma menina muito curiosa que ao passear por um bosque encontra uma casa vazia e entra nela. Já no interior da casa ela se depara com algumas tigelas de mingau sobre a mesa. Ela come o mingau de uma das tigelas e depois assenta-se numa cadeira, que acaba quebrando com seu peso. Depois vai até o quarto da casa e dorme numa das camas.


É claro que isso é apenas um conto infantil! Uma historieta inventada para entreter as crianças. Por isso mesmo não vemos nenhum arqueólogo interessado em investigar a tal estória, nem qualquer historiador secular escrevendo sobre ela. Também não existe qualquer debate sobre a veracidade desse conto.

Fico aqui pensando o que leva um neo-ateu a lançar mão de afirmações tão patéticas a ponto de comparar um livro largamente apoiado pela arqueologia e pela história secular com meros contos de fadas! De duas uma: Ou é apenas uma falácia de apelo ao ridículo, ou nossos amigos céticos estão muito desinformados.

Atenção: O texto é longo (devido à quantidade de evidências) e pode causar preguiça em ateus que não gostam de leitura!

Evidências Arqueológicas

Em primeiro lugar, contos de fadas ou mitologias não deixam rastros arqueológicos. A bíblia, por outro lado, é amplamente apoiada por achados arqueológicos. Vejamos alguns exemplos:

Dilúvio

Começando pelo dilúvio bíblico. A bíblia fala sobre uma inundação catastrófica que teria ceifado toda vida na Terra, com exceção de oito pessoas e vários animais que foram salvos numa arca gigantesca (Gênesis Capítulo 7). Sabemos que já foram encontradas mais de 272 menções da história do dilúvio em várias civilizações e culturas espalhadas pelo mundo. Lugares afastados entre si, como o Alasca e as Ilhas dos Mares do Sul possuem relatos antigos de uma inundação mundial na qual sobreviveram apenas algumas pessoas numa embarcação. Civilizações nativas, pré-colombianas, da América, bem como aborígines da Austrália, todos possuem relatos sobre o dilúvio, o que já era de se esperar, pois um acontecimento com proporções tão gigantescas jamais poderia ser esquecido pela humanidade. É obvio que as gerações que surgiram após o dilúvio e foram se espalhando sobre a Terra preservaram essa história. O Dr. Henry Morris, fundador do Institute Research for Creation, dedicou grande parte de sua vida fazendo um estudo comparativo desses relatos. Segundo ele, 95% dessas narrativas diziam que dilúvio foi global, e que não se tratou apenas de uma chuva, mas de uma catástrofe sem precedentes. 88% dos relatos faziam menção a uma família que teria se salvado da inundação, e 70% dessas narrativas acrescentavam que a tal família teria sido salva numa espécie de embarcação. É bem evidente que todas essas narrativas apontam para um único evento, o dilúvio narrado pela bíblia.

E a bíblia ainda cita o local onde a arca teria repousado após o dilúvio:
“E a arca repousou, no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate” (Gênesis 8:4).

A cordilheira do Ararate está localizada no leste da Turquia, perto da fronteira com o Irã e com a Armênia. Muitas expedições foram realizadas nesse local em busca da arca. Afinal, uma estrutura com cerca de 135 metros de comprimento, 22,5 de largura e 13 metros de altura (medidas fornecidas pela bíblia) não deve ser tão difícil assim de ser encontrada, não é?
Em 1955, por exemplo, um engenheiro de demolição francês chamado Fernand Navarra, encontrou pedaços de madeira talhadas à mão numa fissura no monte Ararate. Essas madeiras estavam a cerca de 4 mil metros de altitude. O interessante é que não existem florestas a pelo menos 480 km dessa montanha! O que aquelas madeiras estavam fazendo lá? De onde teriam vindo? Navarra fez quatro expedições ao monte Ararate e relatou-as em seu livro chamado Noah’s Ark: I touched It.

Por muitos anos, várias expedições diferentes foram feitas, e algumas pessoas diziam ter avistado uma grande estrutura de madeira no monte Ararate. Para mais detalhes, assista a esse documentário:

Porém, no dia 25 de abril de 2010, uma equipe de arqueólogos formada por seis arqueólogos de Hong Kong e nove da Turquia anunciaram a descoberta de uma grande estrutura de madeira a 4 mil metros de altitude no monte Ararate. Dessa vez tudo foi filmado e a imprensa divulgou, veja:

É claro que os ateus contestaram o achado. Fiz um artigo sobre  suas alegações (aqui)
Mas as evidências do dilúvio bíblico não ficam só no campo da arqueologia! Em todos os pontos do planeta existem evidências físicas e geográficas de uma grande inundação.

 Clifford Burdick (1919 – 2005) uma autoridade em geologia, foi ao Ararate participar de uma expedição patrocinada pela Fundação de Pesquisas Arqueológicas de Nova York. Ele relatou a existência de almofadas de lava, cristais de sal e fósseis marinhos em grandes altitudes no Ararate (Ararat - The Mother Of Mountains - Ararat - A Mãe das Montanhas- CRSQ Volume 4, Number 1 June, 1967).

 Ora! Almofadas de lava, por exemplo, são o resultado do contato direto da lava do vulcão com a água fria, o que faz com que a lava se solidifique rapidamente e assuma essa aparência única (padrões de fratura concêntrica).  Cristais de sal também só se formam debaixo da água. Isso mostra que esse monte de quase 5.200 metros já esteve submerso.


 Quando falamos sobre isso com os neo-ateus, eles geralmente argumentam que muitas montanhas se elevaram do fundo do mar, sendo comum, inclusive, a existência de fósseis de animais marinhos no alto de montanhas enormes.  Isso também explicaria a ocorrência desses cristais de sal e da pillow lava no Ararate. Certamente nossos amigos céticos nem se preocuparam em verificar a localização do monte Ararate no mapa! O Ararate não é um monte costeiro. Ele fica praticamente no meio do continente! 

Acreditar que aquele monte esteve um dia no fundo do mar equivale a acreditar que todo o continente esteve igualmente submerso, uma vez que a água sempre procura o mesmo nível. Em outras palavras, acreditar nisso equivale a acreditar numa grande inundação, como a descrita pela bíblia. Outra coisa que derruba a argumentação neo-ateísta é que o Ararate não se formou pelo enrugamento da crosta, como a maioria das montanhas. O Ararat é um estratovulcão, formado de correntes de lava e ejecção piroclástica. Lembrando ainda que fósseis de animais marinhos são encontrados em outras várias montanhas do mundo, inclusive no Everest.

Em 1993, Walter Pitman e William Ryan (geólogos) encontraram vestígios de pequenas vilas no fundo do Mar Morto, o que foi comprovado mais tarde pelo oceanógrafo Robert Ballard. Uma equipe chefiada por Ballard encontrou um antigo litoral de 135 metros de profundidade nas águas do Mar Negro.  David Mindell, um dos pesquisadores da equipe de Ballard declarou:

 “Não sei ao certo se essa foi a inundação de Noé, mas garanto que houve uma inundação” (O Estado de São Paulo – terça-feira, 28 de setembro de 1999). 

Os chamados “mares fechados”, como o Mar Morto e o Mar Cáspio, por exemplo, podem ser porções dos oceanos que permaneceram nos continentes após o recuo das águas do dilúvio. No Mar Negro, por exemplo, existe água salgada em cima da água doce, e elas não se misturam.

Em muitas partes do mundo, fósseis de animais são encontrados em posição de natação, como bem observou o escritor e professor de ciências Roger Oakland. Outros fósseis são encontrados no alto de colinas, para onde seria de se esperar que os animais fugissem das águas que continuavam a aumentar sobre a terra (Gênesis 7:18).  
O livro Earth’s Most Challenging Mysteries observa:

O que fez com o que os coelhos corressem para dentro da mesma caverna que os coiotes?  E um antílope junto com um carcaju  e um urso cinzento?

Até mesmo nos fósseis de dinossauros podemos ver evidências de uma grande inundação.  Muitos fósseis de dinossauros (encontrados em todo mundo) estão em postura opistotônica (cabeça lançada para trás e pescoço curvado).

  Os cientistas já sabem que esse tipo de postura indica soterramento em sedimento aquoso (Achim G. Reisdorf and Michael Wuttke, Re-evaluating Moodie’s Opisthotonic-Posture Hypothesis in Fossil Vertebrates Part I : Reptiles – the taphonomy of the bipedal dinosaurs ... 92: 119-168,2012).

Qual a razão de tantos fósseis de dinossauros serem encontrados nessa postura? Será que era tão comum assim dinossauros morrerem em sedimentos aquosos? Lembrando que muitas formações anteriormente identificadas como morenas glaciais foram reinterpretadas pelos próprios cientistas como sendo leitos depositados por enxurradas de lama e deslizamentos submarinos de terra e correntes turvas que depositam sedimentos, areia e cascalho no fundo do oceano (Scientific American, maio de 1960, p. 71).

Sim! Existem muitas evidências que sustentam a narrativa bíblica de um dilúvio!


Sodoma e Gomorra

A bíblia fala sobre essas duas cidades da planície. Segundo a narrativa bíblica elas foram destruídas por uma chuva de fogo e enxofre (Gênesis 19:24).
A arqueologia confirmou a existência histórica dessas cidades através de um documento sírio descoberto por G. Pettinato e P. Matthiae nos escombros da antiga cidade de Ebla. Trata-se de um tablete cuneiforme que cita cinco cidades da planície, incluindo Sodoma e Gomorra.

A destruição por meio de uma chuva de fogo e enxofre foi evidenciada através das cinzas compactadas e das bolas de enxofre encontradas por um arqueólogo amador chamado Ron Wyatt nas áreas das antigas cidades de Sodoma e Gomorra. Veja as fotos:



Note a coloração escura ao redor da esfera de enxofre. Isso indica que houve combustão

O êxodo

A bíblia conta a história do povo hebreu, que depois de um período de escravidão que durou 400 anos, foi libertado por Deus através de Moisés. A narrativa bíblica segue dizendo que os hebreus foram perseguidos pelo exército de faraó até o Mar Vermelho, que se abriu num evento sobrenatural, dando passagem ao povo hebreu e se fechando sobre o exército de faraó. Depois disso o povo hebreu teria peregrinado pelo deserto até o dia em que tomaram posse da terra prometida. Os neo-ateus juram que tudo isso não passa de lenda, mas lendas não deixam vestígios!
Ron Wyatt, aquele arqueólogo amador que citei anteriormente descobriu fortes evidências a respeito dessa travessia pelo mar. Estas evidências se encontram próximas à praia de Nuweiba, no Golfo de Ácaba, no Egito, onde Wyatt mergulhou e encontrou rochas agrupadas em linha reta, fazendo-a parecer uma estrada no fundo do mar. Ele também encontrou e fotografou o que sobrou das rodas das charretes (charrete biga)  utilizadas pelos egípcios.



As rodas continham 4, 6 e 8 raios, o que indica que o faraó utilizou grande parte de seu arsenal de guerra. As rodas eram folheadas com metal (ouro com prata), cuja madeira se decompôs com o tempo, deixando apenas as finas camadas fotografadas por Wyatt. Em algumas rodas ainda se podia observar os eixos. Ossadas humanas também foram fotografadas por Wyatt, assim como outros objetos que provavelmente foram deixados pelos hebreus durante a passagem.

 Fora do mar foram encontradas duas colunas, uma do lado egípcio e outra do lado árabe. Elas apontam o suposto local da travessia. A coluna egípcia, encontrada em 1978, tinha uma inscrição ilegível, destruída pela erosão. Já a coluna árabe, que foi encontrada em 1984 possuía algumas palavras legíveis: Egito, Edom, Salomão, morte, faraó, Moisés e Jeová.


A peregrinação dos hebreus pelo deserto também possui evidências arqueológicas. Na Península do Sinai existem mais de 30 mil inscrições feitas em pedras, onde todo êxodo é descrito. Esse lugar recebeu o nome de Wadi Mukattab (Vale das Inscrições). A combinação de alfabetos hebraicos (hebraico antigo) e egípcios indica que essas inscrições foram feitas pelos próprios hebreus durante sua peregrinação.



Outras evidências arqueológicas

De fato a arqueologia tem contribuído e muito para comprovar a autenticidade histórica da bíblia. Veja alguns exemplos:

Estela de Ahmose e o Diário de Ipuwer:  Mostram que no Egito ocorreram pragas exatamente iguais às descritas pela bíblia (Êxodo capítulo 7, 8, 9 e 10).

Túnel de Ezequias: confirma a passagem de 2Reis 20:20.

Estela de Merenpta: É a única referência do nome de Israel em documentos egípcios

Cilindro de Ciro: Confirma o decreto do rei persa registrado em 2Crônicas 36:23).

Pedra Moabita (Estela de Mesa): Confirma o relato bíblico de 2Reis 3: 4 – 27 e de várias cidades citadas na bíblia.

Estela de Tel Dan: confiram a existência histórica do rei Davi.

Selo de Baruque: confirma a existência histórica de Baruque, um escriba que foi secretário do profeta Jeremias durante o exílio (Jeremias 36: 10; 19).

Tijolo de Nabucodonosor: comprova a existência histórica desse rei da Babilônia

Outros personagens bíblicos também tiveram sua existência histórica confirmada por achados arqueológicos, tais como Herodes, Pilatos, Caifás, Jéu, Rainha de Sabá, Jucal, Gedalias, Jezabel dentre outros.

Vários historiadores antigos  fizeram referências a Jesus, evidenciando sua existência histórica, tais como Flávio Josefo (37-100 d.C.), Tácito (56-120 d.C.),  Plínio o Moço (61-114 d.C.), Tertuliano (155-220 d.C.) e até os Talmudes Judeus. Recentemente foi constatada a autenticidade da Urna de Tiago, um achado arqueológico contendo o nome de Jesus.


Profecias:

Outra coisa que sempre me chamou a atenção sobre a autenticidade da bíblia são suas profecias. A bíblia contém várias profecias que se cumpriram. Se o neo-ateu fosse tão esperto como pensa ser, iria ficar no mínimo “com a pulga atrás da orelha” ao se deparar com essa realidade. O Deus que eles dizem ser “imaginário” possui profecias que se cumprem, as quais estão escritas no livro que eles alegam estar no mesmo patamar que um “gibi”, mas que é largamente apoiado pela história secular e pela arqueologia... Não é necessário ser um gênio para perceber que tem algo de errado nesse discurso ateísta.

Vamos analisar uma dessas profecias para ver como ela se cumpriu. Veremos uma profecia a respeito de Tiro, uma cidade fenícia outrora localizada na costa do Mar Mediterrâneo (atual território do Líbano). 

O profeta Ezequiel começa dizendo que essa cidade seria atacada por várias nações (Ezequiel 26:3). A história secular nos mostra que isso realmente aconteceu, pois Tiro foi atacada por Nabucodonosor, pelos sírios, pelos cruzados e até pelos muçulmanos. Mas nesse ponto poderíamos dizer que isso é muito vago, pois guerras eram muito comuns naquela época, e a probabilidade de que essa cidade fosse atacada várias vezes era muito grande. Concordo! Mas a profecia não termina ai! O profeta ainda disse que após a cidade ser destruída, suas ruínas ainda seriam jogadas no mar (Ezequiel 26:12). 

Agora a probabilidade do cumprimento se reduz drasticamente! Tudo bem que a cidade poderia ser destruída, como outras tantas cidades daquela época foram, mas ter seus entulhos lançados ao mar parecia uma coisa difícil de acontecer. Quando Nabucodonosor, depois de um cerco que durou 13 anos, destruiu a cidade de Tiro e a reduziu a um monte de ruínas em 572 a.C., os entulhos ainda ficaram no mesmo local. A profecia tinha se cumprido pela metade. Foi ai que outro personagem histórico entrou em cena. Alexandre Magno, também conhecido como Alexandre o Grande, o rei da Macedônia e fundador do Império grego. Nessa época algumas pessoas (provavelmente sobreviventes da cidade de Tiro) tinham se refugiado numa ilha que ficava a cerca de 700 metros da costa, e ali construíram uma cidade fortificada, com muros de 46 metros de altura cujos alicerces se encontravam debaixo da água. Como Alexandre era um conquistador nato, intentou invadir a cidade, contudo não possuía frota marítima. Então Alexandre mandou pedir que os moradores da cidade o deixassem entrar com seus soldados, mas os moradores, percebendo as más intenções do imperador, não permitiram e ainda escarneceram dele. Diante da negativa, Alexandre teve uma idéia: mandou seus soldados pegarem todo o entulho da cidade de Tiro e o lançar ao mar, para criar um aterro ou passarela artificial até a ilha. Isso acabou cumprindo a parte restante da profecia, a saber, que o entulho da cidade seria lançado ao mar. Com o passar do tempo essa passarela foi ficando mais larga devido ao acúmulo de areia e se tornou uma península ligada ao continente.

 O profeta ainda acrescenta mais um detalhe na profecia: a cidade se tornaria um enxugadouro de redes (Ezequiel 26:14). Um historiador chamado Phillip Myers falou sobre Tiro em seu livro chamado História Geral para Faculdades e escolas secundárias. Ele disse o seguinte: 

“A maior parte do lugar do que uma vez era uma grande cidade, agora é tão vazio como o topo de uma rocha – um lugar onde os pescadores que ainda freqüentam o local espalham suas redes para secar” (General History for Colleges and High Schools – Boston, Ginn & Co. pg. 55).

Sem dúvida as profecias são grandes evidências a respeito da inspiração divina da bíblia.

Outra coisa interessante é o conhecimento incomum registrado no Velho Testamento a respeito de prevenção de doenças e controle epidêmico. Os capítulos 13 e 14 do livro de Levíticos descrevem em detalhes a maneira como o leproso deveria ser examinado. Uma vez confirmada a lepra o doente era isolado e sua roupas queimadas. Hoje sabemos através da medicina moderna que a principal via de transmissão da lepra é pela respiração, pois os doentes eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior, seja pelas secreções nasais, gotículas de saliva, espirro ou tosse. Ao isolar o doente (quarentena), e queimar suas roupas (desinfecção), os hebreus evitavam a propagação da doença, mesmo sem saber de fato como ela se propagava. A bíblia também ensinava várias coisas sobre higiene pessoal. Por exemplo: se uma pessoa tocasse em um cadáver, deveria se lavar (Números 19:13). Note que nessa época os hebreus não tinham a mais remota noção da existência de seres microscópicos causadores de doenças, mas aprendiam através da bíblia a tomar certos cuidados contra bactérias e outros microorganismos. Até suas fezes deveriam ser enterradas para evitar doenças (Deuteronômio 23:13). A ciência moderna só foi descobrir os segredos da vida microbiana milênios depois, através do cientista francês Louis Pasteur (1822 – 1895). Contudo o inspirador da bíblia parecia conhecer muito bem o mundo microbiano.

E não era só isso! Ele também sabia que a Terra estava flutuando no espaço (Jó 26:7), que a Terra é redonda (Isaias  40:22), que as estrelas são incontáveis (Jeremias 33:22), que o ar tem peso (Jó 28:25) dentre outras coisas incomuns para aquela época. Lembrando que a palavra hebraica "hhugh", traduzida em Isaias 40:22 como globo ou redondeza indica literalmente esfericidade (Analytical Hebrew and Chaldee Lexicon - Léxico Analítico Hebraico e Caldeu).
Raciocine comigo: se Deus quis transmitir sua Palavra à humanidade através de um livro inspirado por Ele, o que deveríamos esperar desse livro? Creio que esse livro deveria ser acessível para todos os povos, traduzido para o maior número possível de idiomas. De todos os livros sagrados que conheço, o único que preenche esses requisitos é a bíblia. A bíblia é o livro mais traduzido, mais vendido e mais lido em todo o globo terrestre. Em contrapartida, foi também o livro mais perseguido. Por várias vezes tentou-se destruir a bíblia. Muitos exemplares foram queimados, sua leitura foi proibida em alguns lugares, mas, mesmo assim, ela atravessou séculos, milênios até chegar em nossas mãos. Assim como já era de se esperar da legítima Palavra de Deus, a bíblia tem o poder de transformar vidas como nenhum outro livro. Também devemos levar em conta a sua unidade e conteúdo. Enquanto o Alcorão foi revelado a Maomé ao longo de um período de aproximadamente 22 anos, a bíblia levou aproximadamente 1.600 anos para ser concluída, sendo escrita por cerca de 40 escritores inspirados que possuíam diferentes profissões,  culturas e classes sociais. Mesmo assim, a bíblia possui uma unidade textual surpreendente. A bíblia é sem dúvida nenhuma diferente dos demais livros sagrados.

Por mais que mostremos evidências a respeito da historicidade da bíblia e sua inspiração divina, os neo-ateus vão continuar comparando-a com livrinhos de contos de fadas. Eles não fazem isso porque são burros, mas porque sentem necessidade de negar. Aceitar as verdades bíblicas significa abnegar certas “liberdades”, e é claro que eles preferem viver na ilusão do ateísmo a encarar certos fatos. Como disse certa vez o ateu Che Guevara: “Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar”.

1 comentário:

  1. meus parabéns pelo excelente texto,gosto muito de como seus posts destroem ''argumentos'' neo ateus de uma maneira fácil,sinceramente algumas declarações que eles fazem parecem ate mesmo piada de tão sem sentido que são e a falta de conhecimento que indicam.eu gostaria que você desse uma olhada nos links que eu deixei e também no saibatananet.blogspot.com.br e no canal AudiobooK Discovery e fizesse uns posts a respeito de conteúdo deles e um sobre os livros apócrifos se possível.

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